cinema novo

CINEMA NOVO no início da década de 60 no Brasil, ocorria no meio intelectual uma intensa mobilização pela criação de uma arte “genuinamente nacional, revolucionária e libertadora”. Envolvidos por esta proposta e com o lema "Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", alguns jovens cineastas ligados ao movimento chamado Cinema Novo, tentavam produzir filmes com pouco dinheiro e realistas. Ou seja, que mostravam todos os problemas politicos e sociais da sociedade, do país a fim de conscientizar o público, apenas com uma câmera na mão.
Foi dificil que as pessoas fossem ao cinema uma vez que o publico era apenas os intelectuais e os jovens universitarios.

Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, é o precursor do Cinema Novo. E um filme do gênero drama, baseado no livro de Graciliano Ramos. Alem de receber o Prêmio do OCIC, o prêmio dos cinemas de arte e de ser indicado à Palma de Ouro, foi eleito o melhor filme do ano.

Deus e o diabo na terra do sol e Os fuzis, também pertencem à primeira fase, concentrada na temática rural, que aborda problemas básicos da sociedade brasileira, como a miséria dos camponeses nordestinos.
Deus e o diabo na terra do sol é de 1964, do gênero drama, dirigido por Glauber Rocha. Considerado um marco do cinema novo, foi gravado em Monte Santo (Bahia). Os fuzis é um filme brasileiro tambem de 1964 e do gênero drama, dirigido por Ruy Guerra. O filme conta a historia de um grupo de soldados que é enviado ao nordeste do Brasil para impedir que cidadãos pobres saqueiem armazéns por causa da fome.

Com o golpe militar de 1964, no entanto, o Cinema Novo começa a refletir sobre o fim do sonho de um país moderno e livre, sobre a nova situação política e a sobre repressão em filmes como, “Terra em Transe” e “Fome de Amor”, de Nelson Pereira dos Santos.
Com Terra em transe, roteirizado e dirigido por Glauber Rocha em 1967, o Cinema Novo evolui para formas alegóricas, como meio de contornar a censura do Regime Militar. O filme