Cinema Mudo
Os primeiros momentos da evolução do cinema foram conhecidos como ‘período mudo’ entre os pesquisadores deste campo. Como os sons não podiam vir em auxílio do público, a compreensão dos filmes era realizada através da inserção de legendas, com o objetivo de tornar os acontecimentos mais claros para os que assistiam a película. Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Tendo destaque para Charles Chaplin, um dos pioneiros do cinema mudo em todo o mundo.
Os irmãos Lumière
O cinema ainda não era bem cinema – era ainda cinematógrafo dos Lumieré ou o quinetoscópio de Edison – mas já encantava tudo e todos. Durante quase trinta anos o cinema tornou-se maior indústria de massas, e, pasme-se, numa das maiores artes do novo século. E fê-lo sem o recorrer ao som. Não que os filmes fosse qual uma igreja em estado de oração interior, apologistas do silêncio. As exibições em teatros, óperas ou feiras dos primeiros filmes eram acompanhadas invariavelmente de música de fundo, habitualmente da autoria de um pianista que aplicava a sua própria visão das cenas do filme às teclas do piano. Auguste Marie Louis Nicholas Lumière e Louis Jean Lumière nasceram em Besançon, na França. Foram eles que fabricaram o cinematógrafo (câmara de filmar), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.
O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que lhes tem sido atribuído, mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892, que terá perdido a patente, de novo registrada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.
Charles Chaplin
Um homem humilde que sua dignidade ia além de seus trajes maltrapidos.
Charles