Cinema moderno
Começando pelo Cinema Clássico, que ganha notoriedade nas primeiras décadas do século XX, se desenvolvendo como indústria principalmente em território amerciano – com destaque para Hollywood, é marcado pela afirmação de uma das principais regras do cinema: o cinema como entretenimento de massa.
Inspirados nos romances do século XIX, os roteiristas promoviam a ilusão de que, segundo Adriano Medeiros da Rocha, no cinema “[...] só havia espaço para a magia, encantamento e felicidade” (ROCHA, A. M. “Construindo o Cinema Moderno”, 2006, p. 2), com a forte tendência de desviar a chata realidade para um mundo de emoção, fantasias e suspense.
O Cinema Clássico afirmou também a narrativa, que segundo Rocha, se apresentava contínua, crescente, sempre com início, meio e fim. No campo da estética, nada poderia encomodar o espectador que contava com o fácil entendimento da obra esquecendo-se de que o filme foi montado, como parte de um processo artístico e cinematográfico. Sem contar que a ação dominava todos os gêneros, sendo um fator de extrema relevância na produção de filmes.
Os grandes investimentos nas produções cinematográficas contribuíram para o investimento e aperfeiçoamento técnico, fazendo das produções obras de maior realismo, como o cinema falado e colorido, por exemplo.
Claquete.
Quanto ao Cinema Moderno, que surge no período entre guerras e que se afirma sobretudo no pós guerra, apresenta questionamentos quanto ao fazer cinema, a arte cinematográfica e ao ilusionismo dominante, propondo a renovação da linguagem e fazendo surgir movimentos como o Neo Realismo Italiano, que se torna uma das primeiras afirmações de cinema nacional e que tem como principal objetivo a “[...] preocupação com a fidelidade ideia de vida real” (ROCHA, A. M.