Cimentos
O crescimento da tecnologia busca ainda mais uma melhora no desempenho de argamassas, concretos e demais processos da construção civil.
Com isso abordaremos um item essencial para qualquer construção, que nos da varias aplicações e usabilidades em diversas situações; trataremos especialmente de três especificações, cimento portland de alto-forno, cimento aluminoso e cimento supersulfatado. Aplicações, composições normas de regulamentação serão passadas ao longo do trabalho, iniciaremos com uma breve explicação de seus componentes que diferenciam os mesmos:
Clínquer
O clínquer tem como matérias-primas o calcário e a argila, ambos obtidos de jazidas em geral situadas nas proximidades das fábricas de cimento. A rocha calcária é primeiramente britada, depois molda e em seguida misturada, em proporções adequadas, com argila moída. A mistura formada atravessa então um forno giratório de grande diâmetro e comprimento, cuja temperatura interna chega a alcançar 1450 graus. Com intenso calor transforma a mistura em um novo material, denominado clínquer, que se apresenta sob a forma de pelotas. Na saída do forno o clínquer, ainda incandescente, é bruscamente resfriado para posteriormente ser finamente moído, transformando-se em pó. O clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver uma reação química em presença de água, na qual ele, primeiramente, torna-se pastoso e, em seguida, endurece, adquirindo elevada resistência e durabilidade. Essa característica adquirida pelo clínquer, que faz dele um ligante hidráulico muito resistente (é sua propriedade mais importante).
Escória
A escória, de aparência semelhante a areia grossa, é um subproduto de alto-forno, reatores que produzem o ferro gusa a partir de uma carga composta por minério de ferro, fonte de Ferro, e carvão vegetal ou coque, fonte de carbono. Entre diversas impurezas como outros metais, se concentram na escória silicatos, que apesar de rejeitados no processo de metalização,