Cimento
A palavra cimento, originada do Latim Caimentu, na Roma antiga descrevia um tipo de pedra natural de rochas quebradas, o qual é componente essencial para a fabricação do concreto.
Foi no fim do século XIX que surgiram a inicialização para o fabrico do cimento no Brasil. Em 1926, em Perus, foi inaugurada a fábrica Companhia Brasileira de Cimento Portalnd. A partir desse marco, o cimento passou a ter produção em escala industrial no Brasil.
O Brasil é o sexto maior produtor e quarto maior consumidor de cimento do mundo. Ele tem 87 plantas industriais cimenteiras, controladas por dezessete grupos industrias. Só em 2013, foram produzidas 70 milhões de toneladas de cimento. (BOLETIM SUDENE- INFRAESTRUTURA - CIMENTO 1º SEMESTRE 2012).
Mas se por um lado o mundo atual é depende-te de tal matéria prima, por outro, essa mesma dependência pode acarretar sérios malefícios a saúde humana. O cimento puro, é composto de partículas de sílica que é um aerodispersóide do tipo poeira que é reconhecidamente perigoso.
O cimento pode ainda ressecar, irritar ou ferir partes do corpo, produzir reações alérgicas, e na forma mais grave, provocar a silicose, que é uma fibrose no pulmão ocasionada pela inalação de partículas de sílica que pode fazer com que o ser humano desencadeie um câncer ou seja levado a morte.
Para trabalhos com cimento, é recomendável o que se evite o manuseio do mesmo sem proteção que resguardem o corpo do contato direto com tal material.
Segundo o Anexo 12 da NR - 15 - Atividades e Operações Insalubres, que trata de poeiras minerais, o limite de tolerância para poeira respirável é de 2,0 fibras/cm. Toda poeira que possua mais que 1% de sílica livre cristalizada deve ser tratada como "poeira que contém sílica", ou seja, se aplicada ao Anexo corresponde da Nr - 15.
Porém, para que haja a caracterização da insalubridade, deve-se fazer cálculo para Limite de Tolerância para verificação do teor de sílica livre cristalizada.
A Norma também