Cigarro
O consumo de tabaco mata mais do que todas as mortes/ano causadas por HIV, drogas ilegais, consumo de álcool, acidentes de viação, suicídios e homicídios, sendo por isso considerado pela Organização Mundial de Saúde – OMS (site em inglês) a primeira causa de morte evitável no mundo.
A OMS alerta para o fato de que os produtos do tabaco são os únicos produtos que matam cerca de metade dos consumidores quando usados como mandam os fabricantes.
No Brasil, por exigência legal, Resolução da ANVISA nº 46, de 23 de março de 2001, artigo 1º, determinou-se a obrigatoriedade do estabelecimento de teores máximos permitidos de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Além dessas 3 substâncias conhecidas, existem outras 4.720 que são tóxicas ao organismo.
Nessa mesma resolução ficou proibido de ser usado nos maços de cigarros, definições de classes, ou termos como: ultra baixo(s) teor(es), baixo(s) teor(es), suave, light, soft, leve, teor(es) moderado(s), alto(s) teor(es), e outras que possam induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos nos cigarros. Essa medida visou proteger os fumantes, pois induziam à falsa impressão de serem menos prejudiciais à saúde.
Leia a seguir sobre as substâncias que compõem o cigarro para conhecê-las, bem como se orientar sobre os danos que causam à saúde. Partes do cigarro
1- Filtro
Atualmente, quase todos os cigarros possuem filtros, supostamente para minimizar a absorção das substâncias tóxicas do cigarro. O fumante tem a falsa sensação de que está protegendo a sua saúde, ao receber dose mais baixa e segura de nicotina e alcatrão.
Os filtros são formados por furos responsáveis pelo sistema de ventilação. O fumante faz um mecanismo de compensação, ou seja, ao aspirar a fumaça durante a tragada, comprime os furos do filtro com os lábios ou dedos, absorvendo as elevadas quantidades de nicotina e alcatrão que o seu corpo necessita.
No filtro encontramos o Butano que serve como combustível para o