Cigarro
O cigarro é a causa mortis mais passível de prevenção que existe, sendo responsável por mais de uma em cada seis mortes nos Estados Unidos. O tabagista vive menos que o não fumante, com um índice de mortalidade 70% maior para todas as causas de óbito, inclusive doença coronariana.
O cigarro contribui para 22% da mortalidade geral, 30% para a de origem cardiovascular, 30% para o câncer e 30% para as doenças respiratórias. Está associado a doença dos vasos e do coração, bronquite crônica, enfisema, câncer de pulmão, laringe, faringe, cavidade oral, esôfago, pâncreas e bexiga.
Os grandes fumantes - aqueles que fumam dois ou mais maços por dia - tem índice de mortalidade coronariana duas a três vezes maior que os não fumantes, sendo que a incidência de doença nestes é quatro vezes maior. Os que fumam menos de dois maços correm duas vezes mais risco que os não fumantes. O risco de morte súbita também é duas a quatro vezes maior que nos não fumantes.
Por tudo o que foi exposto, combatemos com todas as nossas energias o hábito de fumar. Pesquisas feitas entre médicos no Rio de Janeiro apontam o índice de 25% de fumantes e em trabalho realizado entre cardiologistas, obtivemos o alarmante índice de 44% entre fumantes e ex-fumantes. No meu consultório, apesar de existirem dizeres em português, inglês, francês e japonês, alguns ainda se aventuram a fumar. O hábito de fumar está associado aos níveis de cultura e educação dos povos, já que em países menos desenvolvidos encontramos índices mais elevados. No Brasil e na África os índices de tabagismo chegam a estar aumentando.
Os divulgadores da luta antitabagista devem ser os cardiologistas. A Mayo Clinic, uma das mais famosas clínicas americanas, conseguiu erradicar complemente o fumo de suas dependências conscientizando em primeiro lugar os médicos.
Observamos, em nossa prática diária, que a maioria das pessoas fuma por simples ansiedade, principalmente nos momentos de maior excitação. Solicitamos aos nossos