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Nome: Ana Luísa
Idade: 47 anos Profissão: Funcionária publica na qualidade de técnica da administração tributária. Local: Serviço de Finanças de Algés.
Nesta entrevista, pretende-se ficar a conhecer a visão geral de quem contribui para a execução do orçamento geral do Estado Português, no que toca a cobrança de impostos.
1. Qual é a tua opinião em relação as condições em que executas o teu trabalho a nível de instalações e de acessibilidade ao publico?
R: A nível de instalações e acessibilidade ao público, o serviço de Finanças de Oeiras têm péssimas instalações, inclusivamente é um serviço que se encontra distribuído por quatro pisos, sem elevador e sem quaisquer acessos a deficientes motores.
2. Que tipo de pressões estas sujeita no trabalho?
R: Face a situação económica que o pais atravessa e as graves dificuldades económicas de alguns contribuintes, nós, funcionários públicos, temos que ter uma certa complacência e respeito pelo contribuintes que a nós se dirigem.
E certo que alguns contribuintes têm formas exageradas de expor os seus problemas e até de certa forma agressiva e as vezes um pouco ofensiva, felizmente faz parte da nossa formação, aprender a lidar com estas situações, contudo, por vezes as situações extravasam e temos que chamar a intervenção policial.
3. Como é que os contribuintes reagem á execução de uma penhora?
R: Na execução da penhora, encontra-mos geralmente dois tipos de pessoas, aquelas que entendem que tem uma divida e que entendem que devem algo ao estado e que entendem também que a penhora é a única maneira de saldar as dividas com o estado.
Por outro lado, Temos aqueles que acham que não devem ao estado, que não entendem que a ação coerciva sobre o seu património, entendem-na porem como um roubo. Mais uma vez, e em caso extremo, a intervenção policial torna-se essencial para a resolução do problema.
4. O serviço que executas corresponde as tuas expetativas, é o que idealizaste?