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Consumo da iguaria nacional aumenta 67,3% em seis anos
Pedro Rocha Franco -
Publicação: 19/05/2013 06:00 Atualização: 19/05/2013 07:30 (Arte)
Que Minas é sinônimo de queijo não resta dúvida. Seja do Serro ou da Canastra, quem nunca experimentou uma saborosa fatia com um copo de leite ou uma xícara de café a tiracolo? Mas, no reino do queijo de minas, outras variações de um dos mais tradicionais produtos do estado têm conquistado o paladar dos apreciadores. De alguns anos para cá, Cruzília e São Vicente de Minas, no Sul do estado, e Sacramento, no Alto Paranaíba, aproveitando o dom do mineiro, se especializaram em fabricar queijos finos. São adaptações de receitas originárias da França, Itália e Suíça, que têm surgido nas mesas país afora.
Aproveitando o avanço da renda do brasileiro, o consumo e a produção de lácteos foi impulsionada nos últimos anos. Depois de décadas de crescimento lento, o mercado dos chamados queijos especiais (ou finos) avançou a passos largos. De 2006 até o ano passado, o volume consumido passou de 72,9 mil para 122 mil toneladas, com alta de 67%, se somados o consumo de nacionais e importados, o que representa crescimento de 67,35% no período.
Mas, apesar de Minas ser referência na produção, o mercado consumidor ainda é considerado tímido, principalmente se comparado ao de São Paulo. Do volume total produzido pela Laticínios Scala nas duas plantas de Sacramento, no Alto Paranaíba, e na de Andrelândia, no Sul de Minas, 80% seguem para o estado vizinho. “A proximidade com São Paulo é fundamental, pois trata-se do nosso principal mercado de atuação, facilitando toda a nossa operação (comercial e logística )”, afirma o gerente de marketing e vendas da Scala, Marco Antônio Barbosa, ressaltando ainda que no estado vizinho os preços mais altos não intimidam tanto os consumidores como em Minas e em outras regiões.
O ingresso na linha de finos é recente.