Ciencias e alfabetizaçao
As crianças são seres muito curiosos. As descobertas de si e do mundo são desenvolvidas pouco a pouco desde seu nascimento. Na escola esses fatos não são diferentes, pelo contrário, com a mediação dos professores, atividades e brincadeiras os questionamentos só tendem a crescer, o que constitui em um grande desafio para os professores e educadores.
Para o ensino de ciências, sobretudo no ensino fundamental, encontramos também esse desafio.
As crianças desde o início de seu processo de escolarização apresentam grande interesse pelos fenômenos naturais e pela busca de explicações dos como e porquês as coisas são como são. (Lima; Loureiro, 2013. p. 15)
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências (1997) é preciso que o aluno desenvolva uma compreensão de mundo e utilize conhecimentos de natureza científica para atuar como indivíduo e cidadão, o que implica ao professor o papel não só de ensinar, mas também, problematizar com seus alunos os conhecimentos prévios e cotidianos que os sujeitos trazem para a escola, de modo a formar alunos participativos, críticos, com ideias próprias para tomar decisões, entender e intervir de modo consciente no mundo à sua volta. Desta forma, podemos considerar as Ciências como um campo privilegiado para o desenvolvimento de conhecimentos e competências que preparam para a vida.
É preciso considerar que ao ensinar ciências nos anos iniciais do ensino fundamental o objetivo não é de formar especialistas ou cientistas, e sim aproximar as crianças de uma descrição e explicação escolarizada do mundo em que vivemos (Lima; Loureiro, 2013). Partindo dessa consideração, é necessário que haja uma mudança didática, renovando não apenas os conteúdos, mas acima de tudo as metas para as quais eles estão dirigidos, concebendo-os como meios para a construção de capacidades e pensamento científico.
Pensando no ensino e preparação para a vida, o ensino de