Ciencias sociais
O objetivo proposto deste trabalho é contemplar os aspectos histórico-filosóficos/filosóficos/psico-sociais do período de 1940 a 1960 no Brasil, fazendo um relacionamento com a trajetória histórica das ações do Estado voltadas ao atendimento social no período referido, bem como os avanços das políticas sociais após a Constituição de 1988.
O trabalho constituirá numa descrição de todas as principais ações do Estado voltadas ao atendimento da questão social, apresentando a evolução das práticas adotadas, com a criação e desenvolvimento de serviços voltados para tal fim; por fim, propõe-se fazer uma comparação de tais práticas com os avanços das políticas sociais após a Constituição de 1988.
EVOLUÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PERÍODO 1940/1960.
No primeiro período, o Brasil vive sob a vigência do Estado Novo, de Getúlio Vargas, onde o controle estatal adotado à época faz surgir instituições que visavam promover a paz Social do Estado, tais como o Seguro Social, salário mínimo, Assistência Social, além da Justiça do Trabalho, dentre outras.
A legislação Sindical, datada de 1939, veio acompanhada do Imposto Sindical, que visavam impedir o esvaziamento dos sindicatos, no entanto servia de ferramenta para manter o poder de controle do Estado sobre as mobilizações dos trabalhadores. Tal poder foi ampliado com a criação, em 1943, da Comissão de Orientação Sindical, que tinha por objetivo atuar junto à massa não sindicalizada, a fim de esclarecer e aglutiná-la em torno de seus supostos direitos. Em suma, os sindicatos não podem organizar e liderar lutas, sendo dotados, no entanto, de diversos equipamentos sociais.
O surgimento das grandes instituições sociais está ligado às contradições surgidas após a Segunda Grande Guerra Mundial, e também à crise política e social que precede à desagregação do Estado Novo. Em virtude do aprofundamento capitalista verificado nos países periféricos