Ciencias sociais

Doação de Orgãos
A fila é grande, mas o povo brasileiro é generoso. No primeiro semestre de 2013, o Brasil bateu recorde em número de doadores de órgãos, com 13,3 doadores por milhão de habitantes, segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. Nesta sexta, dia 27, comemora-se o Dia Nacional do Doador de Órgãos de Tecidos.
A lista de espera para um transplante ultrapassa 28 mil brasileiros. Um a cada três brasileiros doadores é de São Paulo. No estado, mais de 10 mil pessoas aguardam na fila, sendo que a maior delas é para o transplante de rim, com 8.873 pacientes. Para ser doador, basta manifestar este desejo aos familiares, sem necessidade de qualquer documentação. “Se considerarmos todos os fatores que impedem que uma notificação de potencial doador se concretize em uma real doação, como contraindicação médica, a recusa familiar ainda representa quase a metade deles”, relata Dr. José O. Medina Pestana, presidente da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo.
Segundo ele, embora pesquisas comprovem que a vontade de ser um doador é muito maior do que o número real de doadores, na maioria dos casos, esse último desejo não se realiza simplesmente pela falta de diálogo familiar. “Além da doação após a morte encefálica, é possível realizar também a doação em vida – quando uma pessoa, em geral da família, é compatível e aceita ser doador. Esse procedimento é viável para a doação de rim, fígado, pulmão, pâncreas e medula óssea”, explica Medina.
Para tirar todas as dúvidas, clique aqui e consulte as informações no portal do Ministério da Saúde.
A data tem um valor especial para Wilma Maria de Moraes Carvalho Rosa, ex-aluna do curso de pós-graduação em Administração Hospitalar do Centro Universitário Anhanguera de Santo André. O projeto dela tem como uma das principais metas a criação do serviço de procura de órgãos e tecidos em um hospital público da Região do ABC, na Grande São Paulo.
Fila amiga para o transplante
A ideia surgiu de um