CIENCIAS CONTABEIS
Sidalina Santos Gonçalves
Doutora em Controlo Financeiro pelo ISCAL
Professora do Instituto Politécnico de Setúbal – Portugal
E-mail: sgoncalves@esce.ips.pt
Paula Alexandra Heliodoro
Doutora em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Moderna
Professora do Instituto Politécnico de Setúbal – Portugal
E-mail: pvalerio@esce.ips.pt
RESUMO
É um imperativo crescente a preocupação social por questões ambientais a que não deve ser alheio o desenvolvimento económico. Desenvolvimento económico e qualidade ambiental não são factores antagónicos e há que os compatibilizar. E é às empresas que cabe uma importante parcela dessa responsabilidade. Há que promover o desenvolvimento sustentável, garantindo que a exploração dos recursos, a boa gestão dos investimentos, a orientação tecnológica e a mudança institucional formem um todo articulado e consistente com as necessidades presentes e os desafios futuros. A aplicação de políticas ambientais que preconizam um conjunto de planos de acção das empresas em matéria de ambiente tem revelado vantagens para as empresas “verdes”. É à Contabilidade que compete a divulgação de informação sobre os custos e os benefícios económicos e estratégicos da adopção de políticas ambientais. Perante as limitações da Contabilidade Financeira é à Contabilidade
Ambiental que compete tratar todos os fenómenos que resultam da influência ambiental da empresa. Quais as normas de Contabilidade que regem as matérias ambientais em Portugal?
Quais as dificuldades na mensuração dos fenómenos ambientais? Estas são algumas das questões que assolam e que suscitam interesse a estudiosos da Contabilidade Ambiental como um novo paradigma dos novos tempos.
Palavras-chave: Políticas ambientais. Contabilidade ambiental. Normas de Contabilidade.
ABSTRACT
A growing social concern over environmental questions should not ignore economic development. Economic development and environmental