Ciencias contabeis
O custo do capital é o rendimento requerido sobre os vários tipos de financiamento. Este custo pode ser explícito ou implícito e ser expressado como sendo o custo de oportunidade para uma alternativa equivalente de investimento.
A determinação do custo de capital implica a necessidade de estimar o risco do investimento, analisando os componentes que conformarão o capital (como a emissão de acções ou a dúvida). Existem diferentes formas de calcular o custo do capital, que dependem das variáveis utilizadas pelo analista.
O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo. É calculado considerando-se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição da empresa, e levando-se em conta a participação percentual de cada fonte.
Por outras palavras, o custo do capital supõe a retribuição que irão receber os investidores por injectarem capital na empresa, isto é, o pagamento que obterão os accionistas e os credores. No caso dos accionistas, receberão dividendos por acção, ao passo que os credores irão beneficiar com os juros pela quantia desembolsada.
A avaliação do custo de capital informa quanto ao preço que a empresa paga por usar o capital. Esse custo é calculado como uma taxa: existe uma taxa para o custo de dúvida e outra para o custo do capital próprio; ambos os recursos formam o custo do capital.
Custo Medio Ponderado do Capital
O CMPC (custo médio ponderado do capital) é obtido pelo custo de cada fonte de capital, ponderado por sua respectiva participação na estrutura de financiamento da empresa. É a taxa adequada para descontar o fluxo de caixa operacional porque reflete o custo de oportunidade dos proedores de capital, ponderado pela estrutura de capital deles.
Fontes de capital a longo prazo
A maioria das dividas a longo prazo é assumida por meio da venda de obrigações.