Ciencia e politica

1611 palavras 7 páginas
O livro Ciência e política: duas vocações, é baseado em conferências dadas por Max Weber, onde mostra pontos de tangência e divergência entre o cientista e o político. Para ele ambos os agentes procuram estas profissões visando não trabalhar, vivendo assim às custas do contribuinte por intermédio do Estado. A primeira diferença é que o cientista acha que seu ócio produtivo pode, um dia, servir para algo. Já o político acha que nem isso. Por fim ele aconselha ambos a não interferirem em suas esferas. O cientista não deve interferir na esfera política, pois um dia seu partido pode perder a eleição para um partido rival e com isso ele perder suas regalias nas pesquisas, para o Estado. Já o político não deve perder seu tempo com algo que dá muito pouco dinheiro como a pesquisa científica.
A ciência como vocação Primeiro Ensaio ou Capítulo 1
O ator direciona o ensaio aos jovens supostamente com vocação à ciência, que pretendem se devotar à pesquisa por amor. Percebe-se que há um diálogo implícito, compondo o texto, numa tentativa de desmitificar uma visão idealizada, como também da presunção destes jovens e da pose irracional, então em voga na Alemanha.
Nesse movimento de "combate a ilusão", é possível identificar o propósito de Weber em comprovar a eficácia da explicação sociológica nos vários campos da vida social, em especial a que dá conta de fenômenos subjetivos. A vocação para a ciência decorre de um processo de racionalização, que na sociedade moderna, é caracterizada pelo pluralismo de valores, opondo-se religião, ciência, arte, e ética como potências ou "vocações" antagônicas.
A força explicativa e a originalidade desse modelo, exposto de maneira didática nesse capítulo, mostra nas páginas iniciais do ensaio um exame feito pelo autor de forma convencional, como pensa os fatos sociais e as condições materiais que enquadram a vocação universitária.
Contrapondo as ilusões dos jovens à objetividade da prática social, Weber destaca uma série de dilemas da

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