ciencia e pesquiza
O texto de Luzia Marta Bellini (2009) aborda três dimensões para estudar a ciência. Inicialmente, através da filosofia da ciência procura conhecer o pensamento dos envolvidos. Depois evidencia as diferenciações entre os campos científicos. E por final abrange o campo educacional, que é repleto de debates relacionados ás ciências e seus métodos.
Ao analisar o conhecimento cientifico encontra-se um longo debate entre cientistas buscando definir o que seja ciência. Alguns deles de maneira simples definiram ciências como sendo uma coleção de dados obtidos pela observação e experiência. Essa definição nos leva ao método indutivo, originado a partir da observação e experimentação do pesquisador.
Entretanto, alguns filósofos da ciência, discordam desse posicionamento, levantando alguns problemas nesse método. Em Chalmers (1993, p.37-38), encontramos a afirmação de que “Uma inferência indutiva com premissas verdadeiras levara a uma conclusão falsa.”, referindo–se ao caso do peru contado por Bertrand Russel, aonde através de muita observação e preposições chegou a conclusão de que era alimentado todos os dias as 9 horas d amanha, porém na véspera do Natal não foi alimentado e sim degolado.
Popper (1902-1994) se agrada com a experimentação e observação, todavia ressalta que estas são orientadas pela teoria. Ele afirma que o progresso da ciência se dá por meio de erros e tentativas, originando assim, o método falsificacionista, onde as teorias que permitem mais hipóteses, mais erros são preferíveis, pois resultariam em maior conhecimento e comprovação, uma vez que as teorias mais fechadas, não permitiriam grandes evoluções. Assim, a ciência começaria pelo problema, teorias e hipóteses.
Já Thomas Kuhn (1992-1994) buscou ir além das abordagens indutivista e falsificacionista, procurando dar a ciências um testemunho histórico. Ele admite a observação, a experimentação, problemas de