ciencia politica
A Sociedade brasileira está, há muito, vivendo uma relação conturbada com seu corpo político representativo, especialmente no diz respeito aos impasses e às denúncias que envolvem parlamentares em crimes. O aumento das tarifas no transporte público foi o limite. Com isso, a população, especialmente jovens, foi às ruas reivindicar por seus direitos e também fazer pressão aos governantes para demonstrar a insatisfação com seus representantes. Diante disso, surgiu, então, o debate de uma possível reforma política no Brasil. Isso alimentou a disputa que envolve intelectuais, pesquisadores e quadros políticos profissionais sobre a oportunidade, ou mesmo a legitimidade, dos movimentos orientados para a consecução de uma ampla reforma política. As linhas gerais de uma possível reforma também oscilam entre medidas que exigem mudanças na própria Constituição Federal de 1988 e outras que estão no plano infraconstitucional. Há muito tempo, a população aceita de forma passiva e calada o descaso dos governantes para com a sociedade. Saúde pública, segurança pública, transporte público e impunidade são apenas algumas das várias insatisfações da população. São várias as causas que levaram a população às ruas. Dentre elas, pode-se destacar, como já foi dito, uma que foi o limite para a sociedade: o aumento da tarifa do transporte público. Diante disso, surgiram, então, várias outras, como: corrupção ativa e passiva como crime hediondo, fim da imunidade parlamentar, reeleição e mandato, voto facultativo, fidelidade partidária, dentre outros. Assim, faz-se necessária uma ampla reforma política no Brasil para que sociedade passe a ter credibilidade em seus representantes. Afinal, todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição.1 Sendo assim, quais pontos dentro da reforma política são primordiais para que a população