ciencia politica e estado resenha parte 2
Partindo da reflexão contratualista, latu sensu, que era entendida como a teoria positiva do estado e a teoria marxista, entendida como a “teoria negativa” do estado, veremos que, como diz o autor da obra, “o estado é um fenômeno original e histórico de dominação”.
Sabemos que o estado moderno nasce das necessidades do capitalismo ascendente tendo como sua primeira versão o estado absolutista e que o mesmo não tem uma continuidade evolutiva, pois vai de acordo com as condições sociais e econômicas que fazem emergir as formas de dominações aptas aos interesses das classes hegemônicas variando de acordo com cada época da historia.
De acordo com a visão positiva do estado, temos a concepção orgânica, que vê a sociedade como “natural” ao homem e que a mesma contrapõe- se a idéia contratualista, que pretendia estabelecer o fundamento do poder político e a origem do estado, ao mesmo tempo, pra por fim ao estado de natureza, que era visto como uma “mera hipótese negativa” que parte de uma idéia para justificar/ legitimar a existência de uma “sociedade politicamente organizada”.
De acordo com alguns teóricos contratualistas, como Thomas Hobbes e Spnoza, a noção de estado esta na idéia de que “o homem esta em constante guerra, onde podem todas as coisas e para tanto utilizam- se de todos os meios para consegui-las”. Em contrapartida, temos Russeau, que da a idéia do estado de liberdade, ou seja, o homem era livre e igual a todos os homens indo de contra também a propriedade privada, que segundo o mesmo, tirava a liberdade dos homens. Já um quarto pensador, John Locke, tinha o estado