Ciencia dos Materias
Este capítulo começou com um levantamento dos fundamentos da estrutura atômica, apresentando os modelos de Bohr e mecâ-nico-ondulatório para os elétrons nos átomos. Enquanto o mo-delo de Bohr assume que os elétrons sejam partículas que orbitam em torno do núcleo em trajetórias distintas, na mecânica ondulatória nós os consideramos como sendo ondas, e tratamos a posição do elétron no átomo em termos de uma distribuição de probabilidades.
Os estados de energia eletrônicos são especificados em ter-mos de números quânticos, que dão origem às camadas e sub-camadas eletrônicas. A configuração eletrônica de um átomo corresponde à maneira pela qual essas camadas e subcamadas são preenchidas com elétrons de acordo com o princípio da ex-clusão de Pauli. A tabela periódica dos elementos é gerada pelo arranjo dos vários elementos de acordo com a configuração do elétron de valência.
A ligação atômica nos sólidos pode ser considerada em ter-mos de forças e energias de atração e de repulsão. Os três tipos de ligação primária nos sólidos são iônica, covalente e metálica. Para as ligações iônicas, íons carregados eletricamente são for-mados pela transferência dos elétrons de valência de ura tipo de átomo para outro; as forças são de Coulomb. Existe um compar-tilhamento de elétrons de valência entre átomos adjacentes quan-do a ligação é covalente. Na ligação metálica, os elétrons de valência formam uma "nuvem de elétrons" que está uniforme-mente dispersa em torno dos núcleos iônicos do metal, e atua como um tipo de cola para eles.
Tanto as ligações de van der Waals como as de hidrogênio são chamadas ligações secundárias, sendo fracas em compa-ração com as ligações primárias. Elas resultam das forças atra-tivas entre dipolos elétricos, os quais existem em dois tipos — induzido e permanente. Para a ligação de hidrogênio, mo-léculas altamente polares se formam quando o hidrogênio se liga covalentemente a um elemento não-metálico, como o flúor.
RESUMO 3
Os átomos em