ciencia da computação
MARÇO, 2010
REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Resumo
A doença de refluxo gastroesofágico é crônica e altamente prevalente.
É caracterizada por pirose (azia ou queimação no estômago) e regurgitação ácida. Na maior parte das vezes tem uma evolução benigna; contudo, sem tratamento, o refluxo pode levar ao desenvolvimento de Esôfago de Barrett, e, mais raramente, ao adenocarcinoma de esôfago. Os tratamentos clínicos são divididos em mudanças de hábitos e tratamentos farmacológicos. Entre as classes farmacológicas indicadas para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, estão os medicamentos das classes dos antiácidos, procinéticos, inibidores de receptores de histamina H2 e inibidores da bomba de prótons, sendo estes últimos mais eficazes e mais utilizados. Os medicamentos omeprazol, esomeprazol, pantoprazol, lansoprazol e rabeprazol são representantes dessa última classe. Não há diferenças significativas entre a eficácia dos inibidores da bomba de prótons no tratamento de refluxo, entretanto, existem grandes diferenças em termos de custos.
A doença
A doença do refluxo gastroesofágico
(DRGE) é uma doença crônica, caracterizada pela presença de sintomas como pirose e regurgitação ácida, que são usados como indicadores da doença. Dessa forma, a ocorrência de pirose é utilizada para estimar a prevalência de DRGE (número de pessoas acometidas pela doença), que gira em torno de 10% a 20% no mundo ocidental. Apesar de não haver frequentes consequências sérias à saúde, é um tema de relevância para a saúde pública, devido à grande parcela da população que é acometida por essa doença.1
Um estudo realizado em Pelotas (RS) concluiu que taxas mais elevadas de prevalência de sintomas de DRGE encontram-se significativamente associadas com o IMC (Índice de Massa
Corpórea) elevado, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, sexo feminino, cor não-branca, menor escolaridade e renda, faixas etárias mais elevadas, insônia no último