Cidades Saudáveis
É aquela que associa formas de crescimento menos agressoras ao ambiente urbano, redução do uso de energia e otimização do uso dos recursos naturais, integração de políticas públicas orientadas pelo ideal de uma cidade saudável e planejamento da expansão territorial de forma mais sustentável, para garantir às atuais e futuras gerações um ambiente equilibrado e com sadia qualidade de vida.
Um ambiente saudável não é feito apenas de elementos estruturais caracterizados por uma boa infraestrutura ou assistência do Estado. Depende, também, do desenvolvimento de todo um conjunto de ações que integre o cidadão ao seu espaço, fortaleça os laços de amizade e de vizinhança, crie objetivos comunitários e desperte o sentimento altruísta. Questões como limpeza urbana, normas de edificações adequadas e segurança são aspectos muitas vezes negligenciados nos Planos diretores, mas fazem toda a diferença quando da sua implantação e acompanhamento. Uma cidade feia, suja e insegura, por mais força que a prefeitura faça, não consegue reverter o quadro de pessimismo que se instala pouco a pouco na população. A principal característica de uma cidade saudável e justamente oferecer para os seus cidadãos a sensação de bem estar e segurança, sem que precise aumentar ostensivamente o policiamento nem botar abaixo seu conjunto arquitetônico.
Se os cidadãos aceitarem a ideia de que seu município é um lugar agradável de viver e tiverem confiança tanto nas normas definidas pelo Plano Diretor como nos gestores responsáveis pela sua aplicação, a implantação ocorrerá de forma harmônica e contínua.
O Plano Diretor é o instrumento básico de adimplemento das políticas públicas idealizadas no Estatuto da Cidade. Como já narrado acima, tem o condão de regulamentar as previsões constantes do Art. 2o do Estatuto, estando aí inclusa as previsões quanto ao Meio Ambiente. O Plano Diretor deve delimitar as zonas industriais, comerciais, residenciais, criação de