Cidades - requalificação e renovação
A cidade é, normalmente, um espaço atrativo, por isso as cidades são cheias de vida, de pessoas, de carros, de edifícios…Mas a “ideia da cidade perfeita” é uma utopia e, como é de esperar, todas as cidades possuem alguns problemas, quer a nível urbanístico, quer a nível ambiental, quer a nível social.
Os problemas urbanísticos refletem-se, primeiramente, na habitação devido à degradação que muitos dos bairros antigos vão sofrendo ao longo do tempo: à proliferação das habitações clandestinas, sobretudo na zona dos subúrbios da cidade; e, por último, à sobrelotação dos edifícios devido à falta de espaço e à enorme população que reside na cidade.
A degradação que muitos dos bairros antigos vão sofrendo ao longo do tempo releva-se nas zonas mais antigas da cidade, nomeadamente nos centros históricos, que são, normalmente, ocupados por uma população mais carenciada. Aqui, a degradação das habitações deve-se, não só à antiguidade da zona, mas também à situação precária em que muitas pessoas vivem.
A proliferação das habitações clandestinas é maioritariamente visível na GAMP e na GAML, onde existem muitas habitações com condições mínimas. Esta proliferação deve-se, essencialmente, à permanência da população mais pobre numa zona mais “acessível” em termos económicos, devido à falta de rendimentos para obter habitação na cidade.
Outro grande problema relaciona-se com a sobrelotação de edifícios a falta de espaços de lazer e ao ar livre, uma vez que a saturação da área urbana é aparente por um crescimento em altura, ou seja, pela construção de grandes edifícios, que se encontram concentrados e empilhados nos centros das cidades, não deixando lugar para espaços ao ar livre.
Estes problemas existentes na cidade prejudicam, severamente, a qualidade de vida da população residente no espaço urbano e podem ser combatidos, embora dificilmente. A requalificação e a renovação foram duas