Cidades para um pequeno planeta
Richard Rogers
A cultura das cidades – capítulo 1
Princípio da precaução – garantir a sobrevivência da nossa espécie com o equiquilíbrio entre população, recursos naturais e ambiente. Reduzir os níveis de consumo atuais.
As cidades são o maior agente destruidor do ecossistema, mas também podem ser o trampolim para restaurar a harmonia da humanidade por conta de 3 fatores: aumento da consciência ecologia, da tecnologia das comunicações e da produção automatizada.
Desenvolvimento sustentável – âmago – redefinir riqueza para incluir o capital natural – normas reguladoras e preço para o uso adequado desse capital
Cidades estão produzindo uma instabilidade social desastrosa que gera declínio ambiental, abrigando comunidades com intensas provações socials. As cidades tem sido encaradas como arena de consumo, negligenciando os espaços públicos, que garantem a estrutura física da comunidade urbana, polarizando a sociedade em comunidades segregadas.
Michael Walzer – classificação do espaço urbano – Monofuncionais e Multifuncionais
Monofuncionais
Uma única função – produzidos por incorporadores e planejadores retrógadosAtendem o desejo por autonomia e consumo particular
Ex: conjunto habitacional, rotatória, estacionamento, shopping, condomínio...
Multifuncionais
Variedade de usos, participantes e usuários. Reúne partes diferentes da cidade, desenvolvem a tolerância, consciência alerta, identidade e respeito mútuo.
Ex: rua, praça, mercado, parque, café na calçada...
Nos processos recentes os espaços mono eclipsaram os multifuncionais e quandos estes perdem vitalidade inicia o declínio, perde-se a participação da vida urbana da rua, o policiamento espontâneo do cidadão enfraquece, é substituído pela segurança oficial e na sequencia os espaços públicos passam a ser percebidos como perigosos e o medo entra em cena. E em decorrência do medo os territórios segregados tornam-se mais atraentes e o espaço multifuncional sai de cena