Cidades na america iberica
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Ao contrário dos Espanhóis, os Portugueses não tinham nenhuma preocupação com a regulamentação de suas praças ou em relação a distribuição das áreas coloniais. O ordenamento político e administrativo era feito por Ordenações Reais (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas) eram a base do direito metropolitano, nesses códigos foram apenas encontrados algumas acondicionamentos a respeito da vida das cidades portuguesas, como exemplo nas Ordenações Filipinas estão definidas as atribuições e as instruções para a atuação dos diversos funcionários municipais nomeados pelo rei e aqueles escolhidos nas comunidades.
Na ausência de regulamentos específicos a respeito da vida política urbano nas cidades, foi predominando a formação dos núcleos urbanos de Além-Mar as influencias medievais das cidades portuguesas, adaptadas as necessidades oriundas de expansão ganhou relevância as regulamentações da igreja quanto a construção e a localização de capelas e igrejas, que deveriam ser construídas em lugares altos, decentes, livre de umidade, etc.
Os Portugueses organizaram com originalidade o seu espaço imperial, apoiou-se nos controle dos espaços oceânicos, e não na hegemonia sobre as áreas terrestres. Foi um Império fundado no domínio e na segurança das rotas marítimas, o que levou no desenvolvimento as ciência náutica e a utilização de novas tecnologias de defesa e ataque. Desde o início da ocupação portuguesa, a escolha de local para a fundação da colônia levava em consideração alguns pontos principais, como um local onde existisse um bom porto, já que as comunicações eram marítimas, água potável, terrenos bons para o cultivo e defesa, principalmente defesa escolhendo assim um local adequado a construção de fortalezas contra nativos, piratas e corsários.
“A expansão portuguesa se caracterizou por uma forte ocupação estratégica dos territórios através de fortalezas-estáticas, poderosas e dissuasoras”, o ordenamento urbano dos territórios do Além-Mar,