Hodiernamente, a construção de cidades mais sustentáveis não se torna um desafio apenas para o poder público. Mas, toda a sociedade, incluindo consumidores e os setores produtivos, podem e devem dar a sua contribuição para construir cidades que sejam ambientalmente corretas. Contudo, o processo, o perfil das construções e dos edifícios da “selva de pedra” faz muita diferença, afinal a estruturação de uma cidade sustentável, ironicamente passa por construções sustentáveis e modelos ecologicamente não degradáveis ao espaço. Entretanto, qual é a diferença entre uma Cidade Sustentável para uma Cidade Jardim? As Cidades Sustentáveis têm como característica a implementação de políticas públicas sustentáveis, que tem como foco, o respeito e a preservação do meio ambiente. Porém, o perfil urbanístico de uma Cidade Jardim fora criado por Ebenezer Howard, no final do século XIX na Inglaterra e sucessivamente adotado, em meados da década de 70, no Brasil por meio dos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker. Indubitavelmente, o seu conceito era voltado para os bairros planejados, e a sua prioridade é a baixa densidade de ocupação, com uma ampla arborização distribuída por praças, arruamentos e jardins internos e distribuição ordenada dos serviços e transporte e circulação racional de veículos. Consequentemente, a grande concentração populacional nas cidades e os números crescentes do impacto ao meio ambiente, vêm despertando, a consciência das empresas e dos governos a estabelecerem medidas sustentáveis que resultem em melhorias na qualidade de vida para a sociedade. Assim, planejar e reger cidades são tão difíceis e laboriosos quanto discutir e elaborar soluções para questões como habitar com aptidão e justiça social. Cidades tenderão a ser mais sustentáveis se aprenderem a ouvir e incluir em suas escolhas as imperfeições dos seus artífices. Entretanto, não há impugnação simples ou direta. Afinal, Curitiba, entretanto, parece nos desafiar a reconhece – la. Todavia, ser