Cidades Jardim e Cidade Industrial
Garnier equilibrou itens como relevo, posição geográfica, grandes áreas verdes e matérias primas com o princípio basilar do afluente que produziria a energia para o abastecimento de toda a cidade: um terreno que compreendia zona montanhosa e planície, cortado por um rio.
Foi planejada a disjunção e soberania de cada função social: moradia, lazer, transporte, instalações sanitárias, fábricas e repartições de serviços diversos de modo a contemplar futura ampliação de cada uma delas, sem prejuízo da outra.
A base das construções seria concreto armado, ferro e vidro.
Nesta caracterização de elementos isoladores em consonância, Garnier planejou que a fábrica principal se localizasse na planície, entre a torrente e o rio, e nos seus arredores estariam minas fornecedoras de matérias primas.
Entre a fábrica e a cidade, ficaria a estrada férrea, facilitando o escoamento de produção, chegada ou saída de maquinários, peças de ferro para onde quer que fossem empregadas. Os estabelecimentos sanitários (hospitais, sanatórios, matadouro) ficariam nas montanhas, ao Norte, protegidos dos ventos frios e de certa forma isolados, porém, com capacidade de ampliação. Na Zona Residencial houve grande preocupação com arborização e mobilidade. Garner planejou lotes residenciais de forma que restassem jardins e uma passagem livre que vai da rua à construção situada atrás, permitindo que se atravesse a cidade em qualquer sentido, sem ser preciso utilizar as ruas. O solo da cidade é como um grande parque, sem muros limitando e dividindo esses lotes.
Os serviços públicos foram alocados na região central separados por grupos em diferenciação de três, distribuídos conforme sua natureza ou ao norte, ou ao sul de um grande parque, onde no centro, ficaria um relógio visível para toda a cidade.
As escolas, dependendo de sua natureza, também tiveram uma distribuição específica: escolas primárias distribuídas pelos bairros e secundárias, situadas