Cidades do Conhecimento
Introdução
O texto visa descrever a cidade como ponto central dos acontecimentos sociais em uma nova reconfiguração que busca através das novas ferramentas tecnológicas da comunicação um auxilio na interação cultural entre indivíduos segregados social e geograficamente, em um cenário que apresenta aumento da complexidade não só do espaço físico, mas também das relações interpessoais. Compreendendo que o surgimento das novas ferramentas tecnológicas potencializa em muito o poder de diálogo e a multiculturalidade neste e deste território chamado “cidades do conhecimento” (Canclini. In: Coelho, 2008).
Mais do que uma configuração física retratada como um oposto do campo, ou um agrupamento extenso e denso de indivíduos socialmente heterogêneos, é preciso caracterizar a cidade levando em conta os processos culturais e imaginários que a habitam. A cidade se torna a primeira e decisiva esfera cultural do ser humano.
Da mesma forma com que a modernização industrial expandiu, a cidade promoveu paralelamente novas redes audiovisuais que reorganizaram as práticas de informação e entretenimento e retocaram de certa forma a definição de compartilhamento da metrópole. Segundo CANCLINI (In: Coelho, 2008), Essa reorganização das práticas urbanas sugere a uma conclusão teórica: a caracterização socioespacial deve ser rematada pela redefinição sociocomunicacional.
O processo de urbanização sinaliza não só a condensação, a concentração da população e das atividades industriais, comerciais e de serviços, mas também uma revolução tecnológica nos meios de transmissão da informação e a expansão das estruturas de comunicação. É necessário pensar não em uma fatalidade tecnológica que deteriora os dispositivos de comunicação, mas sim procurar compreender a possibilidade da produção e compartilhamento de conhecimento através da relação