cidades compactas

Cidades Compactas e Multifuncionais

Uma cidade compacta e multifuncional dá resposta aos desafios funcionais que hoje lhe colocamos e permite a optimização do respectivo desempenho energético-ambiental.
A Estratégia Temática sobre o Ambiente Urbano, desenvolvida pela Comissão Europeia no âmbito do programa 6th Environment Action Programme refere que, quando são compactas e multifuncionais, as cidades têm melhores condições para se desenvolverem rumo à sustentabilidade.
Uma cidade compacta e multifuncional é muito mais capaz de responder a todos os desafios que hoje lhe colocamos do que uma cidade monofuncional. Quando desenhamos a malha que define uma cidade, se segregarmos os usos e as classes sociais, estamos a criar guetos que concentram funções. A alienação que resulta de uma segregação social e o descontentamento que domina o relacionamento entre as pessoas dificultam a criação e preservação do equilíbrio e harmonia social. Ao concentrar funções em áreas distintas da cidade (por exemplo, grandes áreas apenas com o uso residencial, outras apenas com o uso comercial, outras apenas com o uso de serviços…) estamos também a criar uma necessidade de mobilidade entre esses pólos que concentram funções, que levam a que as pessoas não possam satisfazer as suas necessidades diárias sem a utilização de meios de transporte, estimulando, assim, movimentos pendulares que determinam a qualidade de vida das pessoas, diminuindo-lhes diariamente, de uma forma considerável, o seu precioso tempo e contribuindo também para o aumento do consumo de energia e de emissões de gases com Efeito de Estufa. A qualidade de vida dos cidadãos numa cidade exprime-se sobretudo através do grau de acessibilidade que têm a tudo o que precisam e não através do grau de mobilidade de que dispõem.
Uma comunidade socialmente inclusiva tem melhores condições para oferecer segurança aos seus cidadãos do que uma comunidade segregada ou constituída por guetos. Quando todos os cidadãos sentem que são