Cidade moderna
Simmel aborda neste texto vários aspectos da vida moderna,através da explanação da relação entre o indivíduo e a cidade e,também da influência que esta provoca na personalidade e na vida mental dos seus habitantes.
Segundo Simmel a vida psíquica dos habitantes do campo é diferente da vida dos habitantes da cidade grande.No campo há uma predominância dos costumes,do rítmo lento e das relações pautadas no sentimento ,enquanto nas grandes cidades as mudanças são constantes e o ritmo acelerado,o que intensifica a vida nervosa.
Sendo assim,de acordo com o autor os habitantes das cidades ,desenvolveram um comportamento estranho aos habitantes do campo.Para preservar a sua sanidade mental,acabam se fechando para se protegerem dos estímulos exteriores ,se distanciando das emoções cotidianas.Aprendem a se tornar indiferentes aquilo que não lhes diz respeito diretamente ,a mergulhar em si mesmos, a prestar atenção apenas ao seu pequeno círculo de convívio.
Os habitantes da cidade grande mal conhecem seus vizinhos mais próximos,enquanto no campo quase todos os habitantes se conhecem e tem uma relação positiva.
Para Simmel esse tipo de comportamento,que ele chamou de “reserva”seria uma tentativa por parte dos habitantes de auto preservação.
De acordo com Simmel as grandes cidades sempre foram o lugar da economia monetaria,fator determinante nas relações sociais.Segundo ele as individualidades se apagam na medida em que as relações sociais se baseiam no valor de troca,atribuindo ao dinheiro uma importância que não existia na escassez da troca no campo.
O dinheiro aprisiona ao mesmo tempo os indivíduos em relações empobrecidas por estarem cada vez mais submetidas ao calculo,induzindo á desconfiança,ao egoísmo e algumas vezes á