CIDADE ISL MICA E MEDIEVAL
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CIDADE ISLÂMICA E MEDIEVAL O autor retrata a cultura dos países islâmicos como sendo o resultado de uma desforra geral do oriente não helenizado e, a velocidade de irradiação do Islão obriga-o a adaptar-se a cultura dos países que encontra na sua passagem. Ou seja, o Islão não tinha uma cultura própria, e sim uma adaptação da cultura de vários outros países. No mundo Islâmico, grande parte da população era acumulada nas cidades, devido a isso, a exploração agrária era concentrada apenas em torno dos centros urbanos. A idade média europeia começa a nível de uma sociedade agrária rudimentar, que seria a base de sua economia e do seu desenvolvimento posterior. Esse caráter agrário medieval modifica a face da Europa, pois o fato da população estar disseminada, e não acumulada em centros urbanos como na cidade Islâmica, faz com que toda a terra seja cultivada, mudando e humanizando a paisagem. Mas, é possível que essa cultura agrária fosse favorecida pelas características naturais do solo. As cidades Islâmicas são caracterizadas por sua semelhança, tal, que não se vê em nenhuma outra cultura. Com a relação as cidades, o Islão era visivelmente pobre em comparação com os complexos urbanos do mundo helênico e de Roma. A cidade Islâmica era funcional mas, simples. Isso se deu devido ao que conta-se, que, quando Ídris II se preparava para fundar a cidade de Fez, disse a um velho eremitão que queria construir uma cidade onde se adorasse apenas ao Deus supremo, se lesse o seu livro, e as suas ordens fossem cumpridas. Então, o programa da cidade Islâmica reduz-se a este propósito. O mundo Islâmico recebeu uma boa parte da herança do mundo primitivo oriental, das cidades egípcias e mesopotâmicas. A cidade Islâmica não é um artificio racional, tudo nela se constrói de dentro para fora, assim perdendo o espaço da rua e seu valor estrutural. A cidade medieval propriamente dita, só aperece em começos do século XI, e se desenvolve principalmente nos séculos XII e XIII. A