Cidade histórica
Pra lá de Marrakech
Marrakech (Terra de Deus) é, sem dúvida, uma das cidades mais interessantes e exóticas do norte da África. Fundada em 1062, aos pés da impressionante Cordilheira do Atlas, conta atualmente com mais de um milhão e meio de habitantes. Os turistas, porém, podem ficar tranquilos. Além de ser uma cidade muito segura (o turismo é importante para a economia marroquina, por isso a proteção aos visitantes), os nativos são muito receptivos – árabes são admirados por sua hospitalidade. Em algumas ocasiões as mulheres podem sentir-se um pouco desconfortáveis – ainda mais se visitarem a cidade sem uma companhia masculina – mas nada para se preocupar demais (a não ser que o companheiro as troque por alguns camelos!). É fácil chegar a Rabat, Fez ou Casablanca (outras cidades importantes do país) seja por terra ou por ar. A oferta hoteleira é imensa e barata, as atrações turísticas e culturais são infinitas e, além disso, tudo é o centro de outras visitas interessantes (Essaouira, Agadir ou Ouarzazate).O que mais impressiona os visitantes é, sem dúvida, a Medina. A região foi capital do Império Islâmico e desde 1985 é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Tudo passa pela praça Jamaa el Fna, a alma da cidade: mercados, tendas, restaurantes, cafés, sabores, odores... Ao norte da praça está o famoso Zoco (mercado). Por falar em mercado, é inevitável mencionar a pechincha (ou a arte de negociar preços). Um dos pilares da cultura árabe é discutir sobre a quantidade a se pagar por algum item. Pode-se ficar horas negociando, e os comerciantes locais sentem-se ofendidos caso os turistas não tentem levar o produto por um preço menor. Também deve-se conhecer Guéliz, núcleo principal da cidade nova, construído pelos franceses nos anos 30. O bairro é menos característico que a Medina, mas também bastante animado. Aqui é onde se concentram os grandes hotéis internacionais, restaurantes, tendas e os numerosos pontos de diversão noturna da