Cidade da música
Cidade da Música Nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira e o principal centro de espetáculos musicais do estado do Rio de Janeiro, localizado na Barra da Tijuca Zona Oeste da cidade, a Cidade da Música abrigará a maior sala de concertos de orquestra sinfônica e ópera da América Latina, uma obra grandiosa não somente por sua exuberancia, mas também por suas diversas irregularidades.
Inaugurada ainda inacabada no fim do ano passado pelo então prefeito Cesar Maia, mesmo após a prefeitura ter gasto R$ 439 milhões, as obras da Cidade da Música estão cercadas de fortes indícios de superfaturamento e fraude na cotação de preços; irregularidades na contratação de serviços e na compra de equipamentos; e problemas de execução de projeto. São conclusões da auditoria determinada pelo prefeito Eduardo Paes no primeiro dia de governo. A auditoria concluiu ainda que a Cidade da Música deverá consumir pelo menos mais R$ 150 milhões e 12 meses de obras para poder abrir ao público. Totalizando os R$ 589 milhões que deverão ser gastos no complexo. E também gastos anuais com manutenção em torno de 07 milhões.
O projeto, de autoria do arquiteto francês Christian de Portzamparc e bancado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, foi apresentado em outubro de 2002, prevendo gastos de R$ 80 milhões e inauguração no fim de 2004. Contudo, tanto o orçamento quanto os prazos de conclusão sofreram grandes aumentos. Após atraso de dois anos na construção, justificado pelas diversas obras do jogos panamericanos e a pedido do Corpo de Bombeiros da cidade. Contudo este atraso se fez necessário pelo arquiteto novos contratos e logo mais gastos. O arquiteto responsável pela Cidade da Música, Christian de Portzamparc, confirmou que houve erro na execução do projeto. Fotos anexadas ao relatório da auditoria que está sendo feita pela prefeitura mostram indícios de desperdício do dinheiro púbico na obra da casa de espetáculos, como sacos de