cidadania
Nossa intenção de viver e nos comunicar globalmente, talvez tenha criado uma falsa sensação de “aldeia global”, que na prática tem se mostrado apenas como uma kitchenette solitária com uma janela pequena para o mundo. A Ética (no campo social ou corporativo) sempre nos alertou sobre esta tendência humana a indiferença, por isso, que para além da Reputação, Marca e Estabilidade das relações entre a Empresa e seus Colaboradores, a Ética tem o papel fundamental de nos levar a reconhecer quem somos através do outro, condição humana, que deve ser respeitada em “todos os processos” (inclusive empresariais) para que o fim de uma parceria, por exemplo, seja realmente um novo inicio para quem é dispensado, e não mais uma etapa amarga de procedimentos mal concebidos. Por isso, que os sistemas de governancia devem possuir em todas as suas fases uma preocupação ética, pois é ela, que desde os antigos gregos, tem como foco central a ação e reação humana.
Se, segundo Nietzsche “todo o humano é demasiadamente humano”, uma empresa deve ser “ainda mais humana”, para quê?
Diferente do legado de Henry Ford (1863-1947) que declarava sobre seus funcionários ”Por que tenho de ter a pessoa inteira se preciso apenas de um par de mãos?”, hoje, cada colaborador deve ser cuidadosamente compreendido e valorizado (em sua totalidade), desde a sua contratação, permanência até o fim da parceria. Para tanto, toda estratégia de Gestão de Pessoas deve estar aliada as concepções Éticas, que conhecidamente impulsionam o engajamento (e a sensibilização dos colaboradores) em suas inter-relações, gerando um clima organizacional mais saudável, própria das Corporações de grande Reputação, que respeitam o espírito da empresa e o fator