Cidadania e ética na escola na busca da formação moral
A ética é elemento integrante de nosso ser e estar no mundo. Falar da essência da pessoa humana é falar do amor, da liberdade, da solidariedade, da prática da justiça, portanto é falar da cidadania.
A luta pela conquista de espaço nessa sociedade competitiva e excludente tem desencadeado entre as pessoas alguns comportamentos preocupantes. As pessoas estão perdendo o respeito pelo próximo, o prazer e o diálogo, o sentimento de solidariedade e a humildade, daí a preocupação que desenvolver na escola um trabalho que possa desenvolver esses valores, buscando um comportamento mais ético dos alunos.
Sabemos que a educação tem como responsabilidade a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, para tanto, as situações criadas na escola para tal formação pode também estar relacionada com as atividades que desenvolvem a ética moral. Essas trocas de experiências estão ligadas a atividades desenvolvidas em equipe, pois a criança não constrói sua personalidade num ambiente isolado, mas sim num espaço participativo, onde existe troca de opiniões, e discussões das ideias sendo aprovadas ou censuradas.
Para Piaget, a educação moral não constitui uma matéria especial de ensino, mas um aspecto particular da totalidade do sistema, dessa maneira, as crianças e os jovens não devem ter "aulas" de educação moral, mas vivenciar a moralidade em todos os aspectos e ambientes presentes na escola. Nesse sentido, os trabalhos em grupo (ou trabalho por equipes, como prefere Piaget) são uma atividade facilitadora para a construção da autonomia, pois as crianças, ao trabalharem juntas, podem trocar pontos de vista, discutir, ganhar em algumas ideias e perder em outras, enfim, podem exercer a democracia.
Portanto, cabe aos professores propiciar questões e atividades em que os educandos, agentes ativos no processo ensino-aprendizagem, possam dialogar, discutir, questionar, compartilhar informações e viabilizar um