cidadania e profissionalidade
Walt é um ex-militar, veterano da Guerra da Coreia e um antigo funcionário da Ford que ficou recentemente viúvo. Tem uma relação distante com os filhos e com as suas respetivas famílias, talvez por não compreender os seus valores e ideais. Esta relação ainda é mais abalada após o falecimento da sua esposa, quando os filhos lhe propõem que se mude para um condomínio para idosos e ele recusa. O bairro onde Walt reside, antigamente era onde residiam os antigos funcionários da indústria daquela zona, mas, na atualidade, é um bairro predominantemente de imigrantes asiáticos em relação aos quais Walt tem uma relação racista e xenófoba e a quem culpabiliza pelos problemas da sociedade e da economia atual. A nível de relações com os outros é pessoa de uma personalidade fechada, dura, fria mas não insensível, solitária e gosta de rotinas.
Descreva a forma como foi evoluindo a relação de Walt com Thao e a sua família.
Inicialmente, Walt não tem nenhuma relação com Thao e a sua família, são apenas vizinhos. Até que, uma noite, Thao é incentivado pelo primo (chefe de um gangue) a roubar o carro de Walt como ritual de iniciação. Este é surpreendido a meio da tentativa de assalto por Walt que o ameaça com uma arma e manda-o embora com um aviso. Logo depois, o gangue vem pedir justificações a Thao pela falha no assalto e acabam por se envolver numa briga com a família deste que tenta defendê-lo. Durante a briga, eles invadem o terreno de Walt e este expulsa-os com a sua arma, o que faz com que a família de Thao e a comunidade hmong lhe fiquem agradecidos, levando-lhe oferendas a sua casa. A mãe de Thao, ao saber da história toda, informa Walt de que o seu filho irá trabalhar para ele para se redimir e recuperar a sua honra. Após isto, Walt começa a aproximar-se desta família, principalmente dos mais novos, Sue e Thao, com quem adquire uma relação de amizade, respeito e entre ajuda.