cidadania longo caminho
Cidadania no Brasil : O longo Caminho
José Murilo de Carvalho
Biografia: José Murilo de Carvalho é um cientista político e historiador brasileiro, membro desde 2005 da Academia Brasileira de Letras. É o
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Segundo o autor inicia o livro relatando os 108 anos iniciais da história do Brasil, do Império ao final da primeira república, sendo a cidadania contestada desde o seu descobrimento pois nesse período o país passa a existir para o mundo civilizado começando a ocupação do território nacional, com sinais de analfabetismo, escravidão , saúde e saneamento precário e grandes desigualdades sociais e econômicos.
CITAÇÃO
A Constituição Imperial de 1824 ( conjunto de leis que deram legitimidade ao poder absoluto do imperador) e a primeira constituição Republicana de 1821 consagravam a expressão cidadania, mas apartir de 1930 ocorre uma nítida distinção nos conceitos de cidadania, nacionalidade e naturalidade.
No conceito de abolição os escravos deveriam participar da cidadania e ter os seus direitos concebidos já que era a população prejudicada da época.
Citação : Os escravos não eram cidadãos, não tinham os direitos civis básicos a integridade física (podiam ser espancados), a liberdade e, em casos extremos, a própria vida, já que a lei os considerava propriedade do senhor, equiparando-os a animais. No segundo momento o autor menciona as mudanças sociais e políticas. A expressão cidadania começa a partir de 1930 onde ocorre uma nítida distinção nos conceitos de cidadania , nacionalidade e naturalidade.
A mudança mais espetacular verificou-se no avanço dos direitos sociais , uma das primeiras medidas do governo revolucionário foi criar um Ministério do Trabalho, indústria e comércio. A seguir, veio vasta legislação trabalhista e previdenciária completada em 1943 com a consolidação das leis do trabalho.
A fase propriamente revolucionária durou até 1934, quando a assembleia constituinte votou nova Constituição elegeu Vargas