CICLOS ECONÔMICOS
O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio de cana-de-açúcar , utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba. O processo era centrado em torno do engenho, composto por uma moenda de tração animal (bois, jumentos) ou humana. O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola. A agricultura da cana introduziu o modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro. Pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Com elevação contínua da produção e os preços do açúcar, o produto alcança o seu apogeu no período de 1646-1654. Tendo o Brasil neste período 350 engenhos e a produção em 30.000 toneladas. Em 1670, com a entrada do açúcar antilhano no mercado mundial houve uma queda no preço do produto, tirando condições de competitividade do açúcar Brasileiro e consequentemente, provocando a queda das exportações. Contudo, após a Holanda iniciar o cultivo da cana-de-açúcar nas Antilhas, passou a oferecer um açúcar de grande qualidade e com um preço mais competitivo do que o produzido no Brasil. Tal fato desencadeou uma crise no mercado de açúcar