Ciclos Economia Brasileira
Francisco Carlos Bragança de Souza, Engenheiro Civil.
RECONVERSÃO ECONOMICA
A intervenção na economia pelo governo, utilizando recursos disponíveis sem descaracterizar seus fundamentos, para adaptá-los a outros fins é a explicação que se pode dar para a política econômica de Getúlio Vargas.
Para compreender a importância da Reconversão Econômica do Brasil, praticada por
Getúlio e abandonada nos dias atuais, não é demais recordar os principais ciclos da economia brasileira para identifica as inúmeras oportunidades desperdiçadas para transformar o Brasil numa nação desenvolvida.
Excetuando o período de Getúlio, continuamos deitados, nem sempre, em berço esplêndido esperando o maná cair do céu.
Existia Pau Brasil, Ouro, Açúcar, Borracha e Café quando o Getúlio inicia a intervenção do
Estado na Economia. Dessa ação resulta a fase de maior desenvolvimento nacional. Segue os ciclos da Soja, do Ferro e da Pecuária da Amazônia, que demonstram o retorno ao desperdício de recursos, à imprevidência, a insensatez.
Collor determina a falência do Projeto Desenvolvimentista de Getúlio como motor de crescimento. A partir de então, observa-se uma crescente abertura comercial e privatizações nos governos Fernando Henrique e Lula. O resultado desta “invenção” foi o que parou o Brasil.
O Brasil, um pais prodigioso, nutriu-se de vários ciclos de prosperidade e oportunidades para preparar um desenvolvimento sustentável, contudo o imediatismo por vezes, a imprevidência outras vezes, a insensatez quase sempre, tem comprometido um desenvolvimento sustentável. Nós os autênticos trabalhistas precisamos manter vivas as ideologias de governo desenvolvimentista e governo nacionalista, pois outros ciclos de prosperidade estão sendo sinalizados para o Brasil, com a cana-de-açúcar para a produção de álcool, o pré-sal e o Aqüífero
Guarani.
A. CICLO DO PAU-BRASIL 1500
A primeira riqueza explorada no Brasil, pelo europeu em terras brasileiras, foi o pau
Brasil, árvore que existia