Ciclo - Nunca Haverá um fim
Um velho Anão barbudo e ranzinza entra em um bar encarando todos com sua face seria, com seu andar firme, foi para o fundo do bar e sentou bufando e resmungando, ergueu a mão e uma garçonete foi até sua mesa:
-Qual o seu pedido?
-O... o mesmo de sempre.... - Falou o velho com a cabeça baixa.
Indo buscar o pedido ela coloca a mão no bolso e tira um pedaço de papel velho com praticamente apagada as escritas, retorna no bolso e enche um caneco velho com Krhum, uma bebida, e um prato de bolinhos de tofu. Voltando distraído o pedaço de papel fica junto ao pedido, coloca a bandeja na mesa, o anão levanta a cabeça, pega um bolinho dando uma grade mordida e repara do papel quase se engasgando:
- Pelas sobrancelhas de Deamon (um Deus), é um pedaço de pergaminho antigo.......isso tem mais de 1000 anos! - Falou com a boca cheia e assustada.
Levantou segurou o pedaço de pergaminho, pagou a conta sendo que quase não comeu e nem bebeu, indo embora. A garçonete sem entender retirou o prato e o caneco da mesa e foi atender outros clientes. O velho andando pensativo e concentrado no papelzinho, parou no centro de uma praça praticamente vazia, jogou o mesmo no chão, e citou um encantamento: - AGRAK TOMARO OROM !
Aquele papel começou a reconstituir-se formando um pergaminho completo. Pegando o pergaminho, ele deu um sorrisinho e sentou-se em um banco próximo. Ao longe a mulher (Garçonete) o ve sentando no banco do outro lado da praça, caminhando ligeiramente, chegou perto e apenas sussurrou perto dele:
- Oi !
- Não faça mais isso! - Falou assustado.
- Agora senta aqui e me diga aonde arranjou esse papel?
- Eu achei no chão, e pensei que você sendo um velho anão seria sabio, e o mostrei para me falar o que se trata.
- Qual o seu nome criança?
-Lohana, e o seu?
- Não se importe comigo, sou apenas um velho.
Lohana tentando ler junto com o Anão, percebe que são escritas praticamente extintas:
- Então... O que essa coisa velha