ciclo geoquímico

1. O que é Ciclo Geoquímico?

Este ciclo caracteriza-se pela entrada de elementos minerais oriundos da decomposição da rocha matriz, pela fixação biológica de nitrogênio, adubações, pelas deposições de poeiras, gases e através da precipitação pluviométrica. A saída dos elementos minerais para fora do ecossistema ocorre através da erosão, lixiviação, queima (volatilização) e, principalmente, pela exploração.
O ciclo geoquímico está diretamente relacionado à tectônica global. As flutuações da tectônica global repercutem sobre o balanço da erosão e da sedimentação, sobre a composição do oceano e da atmosfera, assim como sobre a distribuição geoquímica dos elementos entre os diferentes reservatórios de superfície. Na escala do tempo geológico consideram-se as oscilações de composição do oceano e da atmosfera, mesmo que as variações registradas influam pouco sobre o balanço de distribuição global. Na escala global da Terra pode-se considerar que elementos como o carbono, oxigênio, enxofre, silício etc. estão presentes em quantidades totais constantes, mas que tais elementos se distribuem de maneira variável nos diferentes reservatórios sedimentares da litosfera. Os depósitos evaporíticos, supostos característicos de climas quentes e secos e os depósitos carbonatados, supostos característicos de mares quentes e pouco profundos, para tomar dois exemplos, estão, não apenas sob a dependência do clima planetário, mas também sob a força determinante do balanço geoquímico global.
Os ciclos são divididos em duas categorias: gasosos e sedimentares.

2. Ciclos Gasosos

Entram e saem dos ecossistemas como gases, vapores, sólidos ou em solução (C, H, O, N e S). Tem seu reservatório situado na atmosfera ou hidrosfera. N, C, O = predominância do estado gasoso.
São relativamente rápidos e fechados, quase sem perda de elementos nutrientes durante a recirculação. Possuem grandes reservatórios atmosféricos, oceânicos ou ambos.

3. Ciclos Sedimentares

Reservatório situado