Ciclo evolutivo dos anfíbios
Os anfíbios foram os primeiros seres vertebrados a conquistar a terra firme, pois todas as outras formas de vida dependiam do meio aquático para sobrevivência. De acordo com evidências de fósseis encontrados há 400 milhões de anos (Período Devoniano), os anfíbios evoluíram a partir dos peixes. Tal constatação revela que nós, seres humanos, somos descendentes dessas fascinantes criaturas chamadas anfíbios.
Foram cinco as espécies de peixes (Crossopterygians) que deram origem aos anfíbios. Essas espécies ainda existem no Brasil, na Austrália e em partes da África.
Inicialmente, os anfíbios eram bastante diferentes de como os conhecemos hoje: a espécie só adquiriu a forma atual há 250 milhões de anos. O recorde de idade da existência dos anfíbios é decorrente do registro de pegadas encontradas no sul do Brasil. O fóssil mais antigo de um anfíbio com a forma atual das rãs (ou sapos), conhecido como Triadobatrachus, foi encontrado, em excelente estado de preservação, em Madagascar, em uma decomposição de sedimentos datada do Período Triásico (220-230 milhões de anos atrás). Para ter uma idéia de como sua existência é antiga, vale comparar que o homem moderno só surgiu há 100 mil anos e os hominídeos existiam há, pelo menos, 2 milhões de anos.
3.1 Fases de desenvolvimento
Um anfíbio inicia a vida na água, como um peixe, e depois passa a viver na terra. Por isso, dizemos que eles têm vida dupla. A palavra anfíbio origina-se do grego e significa vida dupla:
(anfi = duas; bio = vida).
Na fase aquática, é chamado de GIRINO.
3.2 Respiração dos anfíbios
GIRINO - através de brânquias e da pele;
ADULTO - através dos pulmões e da pele.
Na fase de girino, os anfíbios retiram o oxigênio misturado na água, assim como os peixes, através da pele e das brânquias (também conhecidas como guelras), que ficam na parte interna da boca. Depois que saem da água, passam a respirar pelos pulmões e também através da