Ciclo de vida
Apenas entre os anos de 1945 a 1960, cerca de 40 novas nações confirmaram suas respectivas independências; só em 1960, 17 países se emanciparam.
Contribuíram para esse processo: o enfraquecimento das nações européias com a Grande Guerra, a participação de soldados africanos na luta contra o nazismo e o fascismo, a influência do modelo socialista (difundido pela Revolução Russa de 1917), a formação de elites locais com acesso a uma educação universitária na Europa, capaz de formular projetos de emancipação.
Na África, as idéias de que os povos africanos tinham um destino comum e de que só pela união poderiam enfrentar os desafios que o futuro lhes havia reservado existiam desde o final do século XIX. Intelectuais afro-descendentes, do Caribe e do sul dos Estados Unidos, organizaram, em 1900, a primeira Conferência Pan-Africana, com o objetivo de criar um movimento de solidariedade às populações negras das colônias. Aos poucos foi sendo construído um arsenal ideológico contra a dominação européia.
Ainda na década de 1940, grande parte dos antigos domínios ingleses, holandeses e norte-americanos no Pacífico tornou-se independente.
Tal foi o caso da Birmânia, Ceilão, Índia, Paquistão, Indonésia e Filipinas.
Em 1950 tornaram-se independentes: Vietnã, Camboja e Laos, entre outros países asiáticos. Na África, movimentos de libertação explodiram a partir de 1960 e se completaram em meados de 1970.
Entre os inúmeros casos, pode-se destacar a Índia como exemplo de descolonização. Esta nação conseguiu sua emancipação política através da atuação do Partido do Congresso. De