Ciclo De Otto
Além de utilizadas em indústrias na substituição dos moinhos de vento ou rodas d’água, outras aplicações da máquina a vapor foram na locomotiva e no navio, esses meios de transporte de grande porte levavam grandes quantidades de cargas a grandes distâncias, favorecendo desenvolvimento do comercio e da indústria.
Esse tipo de máquina é chamada de motor de combustão externa, isso por que o fluido de trabalho, a água, está separado do combustível, sendo o combustível queimado fora do cilindro.
Os motores de combustão interna são assim conhecidos, pelo fato do combustível ser queimado dentro do cilindro, isso faz do combustível ser também o fluido de trabalho nesses tipos de motores.
O surgimento do motor de combustão interna é relativamente recente. Umas das mais antigas tentativas de se construir um motor desse tipo foi utilizando a pólvora, provavelmente foi observando o comportamento das armas de fogo existentes na época.
Em 1857, Barsante e Matteucci construíram um motor constituído por um êmbolo livre, este era movido para cima através de uma explosão. Devido a ação da gravidade ele caia e engatava-se numa cremalheira que transferia esse movimento para um eixo.
Cremalheira é uma peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que é movido retilineamente por uma engrenagem a ele ajustada. Apesar da engenhosidade esse motor não teve muito sucesso.
Em 1860, o Francês Jean Joseph Lenoir patenteou um novo motor de combustão interna. Os motores construídos por ele tinham uma configuração parecida com os motores a vapor. Comparando-se com os motores de Barsanti, eles tinham um ciclo também muito semelhante. O trabalho útil