CICLO DE KREBS
Destinos gerais do glicogênio O glicogênio, a grosso modo, é uma reserva energética, polímero de glicose. Tal polímero é considerado uma reserva para regular a quantidade de glicose no sangue, a chamada glicemia. Tomando o ciclo da glicose, norteamos como início a glicose do sangue. O primeiro evento que ocorre dentro da célula é a sua fosforilação à glicose-6-fosfato. Com efeito, permite-se que a glicose fique aprisionada na célula. No fígado, caso não ocorra tal fosforilação, tal glicose se liga ao GLUT-2 e sai da célula novamente. A glicose-6-fosfato rotula uma encruzilhada metabólica, posto que dependendo da condição metabólica e energética, tal glicose-6-fosfato pode tomar vários rumos distintos. Por exemplo, pode ser substrato para a glicólise (gerando ATP), sofrendo oxidação e se tornando piruvato. O piruvato segue à acetil-CoA e movimenta o ciclo de Krebs, tendo seu ápice na Cadeia Respiratória. Além disso, a glicose-6-fosfato pode ser desviada para a síntese de pentoses, que são importantes para a formação de nucleotídeos. O piruvato, por sua vez, originado da glicólise, é importante para a formação de diversos aminoácidos. Na hemácia, também, tem um papel muito importante na formação de lactato. A degradação do glicogênio é uma outra via importante, caracterizada num quadro de hipoglicemia. A formação de glicose pro sangue só ocorre nas células hepáticas, além de um pouco nas células renais. Quando a glicose se encontra baixa -hipoglicemia- , outra via pode ser ativada, levando à formação de glicose chamada de gliconeogênese. Com efeito, é gerado glicose-6-fosfato que pode ser usado, tanto para gerar glicose pro sangue, bem como formação de glicogênio. Substratos importantes dessa via são alguns aminoácidos e lactato. Mais especificamente em se tratando da via de síntese e da via de degradação de glicogênio, podemos considerá-las vias antagônicas. Logo, tais vias não podem funcionar ao mesmo tempo, sendo reguladas de