CICLO DAS ROCHAS
A terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor no interior do planeta. A tectônica global analisa o comportamento dinâmico do planeta, enfocando em conjunto os processos a ela ligados, tais como o magmatismo, a sedimentação, o metamorfismo e as atividades sísmicas (terremotos). Qualquer feição geológica ou rocha representa uma série de eventos naturais que estão situados em um intervalo de tempo específico da história geológica da Terra.
Os minerais são formados por átomos organizados em um arranjo periódico tridimensional denominado estrutura cristalina homogênea e propriedades físico-químicas constantes. As rochas, por sua vez, são agregados consolidados de minerais, formadas por diversos processos da dinâmica terrestre, não possuem uma composição unitária nem tampouco uma fórmula química definida. Já os materiais inconsolidados, como as dunas de areia e o cascalho dos leitos de rio, não são rochas, mas sim sedimentos.
O ciclo das rochas constitui um modo sintético de representar as inúmeras possibilidades pelas quais, ao longo do Tempo Geológico, um tipo de rocha pode transformar-se em outro. Podemos considerá-lo como o conjunto de processos cíclicos que atuam na geração e transformação de rochas, bem como suas relações com os processos de soerguimento e exposição de rochas na crosta, a partir da ação de esforços internos
Para explicar como funciona o ciclo das rochas podemos começar pelo intemperismo, o processo de transformação ou modificação das rochas quando expostas à atmosfera e à hidrosfera. Alguns fatores determinam, ao longo do tempo, o tipo e a intensidade do intemperismo, a saber: o clima, devido ao calor do sol e à umidade das intempéries, o crescimento de organismos (fauna e flora), e os acidentes de relevo, devido à infiltração e drenagem da água ou sua movimentação superficial, que pode ser mais ou menos rápida, dependendo da inclinação das encostas. O último fator