Ciberativismo e democracia nas redes sociais. Um espaço de reivindicações e direitos
XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Mossoró -RN – 12 a 14/06/2013
Ciberativismo e democracia nas redes sociais.
Um espaço de reivindicações e direitos.1
Irley David Fabricio da SILVA2
Cláudio Cardoso de PAIVA3
Universidade Federal da Paraíba, João pessoa, PB.
RESUMO
Este artigo resulta de uma pesquisa dos movimentos sociais na era da informação mediada pela tecnologia. Exploramos o ciberativismo e suas dimensões éticas, políticas, estéticas e cognitivas, e reconhecemos que é preciso situá-lo no contexto democrático do século XXI. Observamos o uso das redes sociais, a partir das mobilizações sociais, virtuais e presenciais, como modalidades de reivindicações e direitos. Trata-se de um fenômeno recente e que requer certo distanciamento; logo, propomos uma periodização histórica para entender a relação entre os movimentos sociais e as redes de comunicação colaborativa. Assim, revisitamos os agenciamentos sócio-políticos, nos anos 60/70,
80/90, que antecipam os usos das atuais redes digitais e o ciberativismo como estratégias sociais e democráticas, fundamentais para a conquista dos direitos e liberdades civis.
PALAVRAS-CHAVE: Redes sociais; movimentos sociais; direito humanos; política.
INTRODUÇÃO
O trabalho propõe uma análise dos movimentos sociais organizados nas redes sociais (comunicação digital), reconhecendo que estes se expressam também no espaço público presencial (comunicação face a face). Compreendemos que os agenciamentos sociais recentes revelam uma nova modulação do engajamento social. Percebemos que
– em várias partes do mundo – estes se perfazem vinculados ao espaço físico, mas a grande inovação é a sua atuação através da mediação tecnológica. Tais movimentos, na
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Trabalho apresentado no DT 1 – Jornalismo do XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste realizado de 12 a 14 de junho de 2013.
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