Cia di oars
A escola como espaço educativo vem sendo instigada a ultrapassar uma pratica meramente cognitivista para tornar – se um novo foco de atuação, preocupado com a formação do individuo como um todo e transformado num dos espaços ideais para a promoção da saúde. A escola de educação infantil, que com o passar dos anos vem adquirindo mais respaldo, até mesmo graças à nova lei (LDB 9.394/96), vem se caracterizando como um nível de ensino de importância fundamental, já que as crianças de até seis anos podem e devem ser trabalhadas para a formação de hábitos saudáveis e a busca pela qualidade de vida.
Salienta-se que o ensino de ciências não se restringe a construção de conceitos científicos, sua função vai muito além, devendo proporcionar a construção de habilidades, comportamentos e valores indispensáveis à formação de um cidadão inserido em um mundo globalizado, onde o ser individual deve ter consciência de que é parte do todo e, portanto, por ele responsável. Para que isto se efetive é preciso desenvolver nas crianças – futuros adultos – a autonomia, a capacidade de cooperação, o saber trabalhar no coletivo, a criticidade, a reflexão sobre os fatos vivenciados e, acima de tudo, o desassossego frente às do mundo e da vida. Só assim estaremos formando seres humanos capazes de viverem em harmonia com as questões desafiadoras impostas pelos novos tempos.
Em suma, o ensino de Ciências, em qualquer fase da vida, mas em especial na educação infantil, deve priorizar os princípios citados anteriormente, valorizando a pergunta, indagação, ao invés de trabalhar com respostas prontas e acabadas; instigando a reflexão, em vez da simples pesquisa bibliográfica como a fonte de informações; incentivando a busca de respostas, mesmo que provisórias sobre o mundo que vivemos. A crença que as crianças devem pesquisar e refletir sobre seu mundo é, coerentemente, acompanhada do entendimento que cabe ao professor pesquisar e refletir sobre a pratica, como forma de