Ciência no renascimento O renascimento foi um movimento de renovação intelectual e artística que se caracterizou pelo interesse em torno dos ideais e valores da cultura clássica – classicismo. No renascimento, a mentalidade das pessoas, a arte e a ciência mudaram. Até ao século XV, o conhecimento que se tinha acerca do mundo e da natureza era repleto de erros. Então, através da reflexão crítica, confirmada pela experiência e explicada pela razão, os homens do renascimento aumentaram o seu conhecimento. As descobertas marítimas do século XV alargaram o conhecimento das terras e dos mares, da fauna e da flora, dos astros e da anatomia humana, e com base na observação da natureza – naturalismo – desenvolveram-se várias áreas. Na astronomia, destacou-se o polaco Nicolau Copérnico (1473 – 1543), com a teoria heliocêntrica, que afirmava que o sol era o centro do universo, em oposição à teoria geocêntrica, que dizia que o planeta Terra era o centro do universo. Mais tarde, Galileu Galilei, pai da ciência moderna, físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano, que melhorou significativamente o telescópio refrator e descobriu as manchas solares, as montanhas lunares, as fases de Vénus, quatro satélites de Júpiter e os anéis de Saturno, reafirmou o que foi dito por Nicolau Copérnico, mas foi obrigado a renegar a sua teoria por causa da igreja. Depois, o alemão Johannes Kepler conseguiu provar que tal era verdade e que a órbita dos planetas feita à volta do sol era elíptica. Leonardo da Vinci foi importante para o renascimento científico. Foi engenheiro, físico, anatomista, zoólogo, geólogo e botânico. No século XV foi criada a imprensa a tipos móveis, por Johannes Gutenberg, que permitiu a propagação de ideias mais rápido Na área da medicina destacaram-se André Vesálio e Miguel Servet, que fizeram estudos sobre o corpo humano e descobriram a circulação do sangue; Estáquio estudou a estrutura interna do ouvido humano; Mundinos fez a dissecação de cadáveres e