Chute
Esta fase pode ser considerada como preparação ao evento subsequente que resultará no impacto com a bola. Seus movimentos principais são: extensão de quadril e flexão de joelho (precede movimento realizado para frente). Segundo BARFIELD o deslocamento realizado pelo membro de contato, durante o que esse autor denomina “fase de carga”, depende, entre outros fatores, da idade, do nível de experiência e da trajetória que se quer imprimir à bola. Durante a fase da carga do membro que irá realizar o impacto com a bola, a atenção do executante se volta para a bola, já que a direção da bola depende da posição do pé de apoio e em seguida pela posição do quadril no momento do choque. Antes do contato com a bola há expressiva produção de torque de extensão do joelho, superado, entretanto, pelo torque flexor dessa mesma articulação (produzido no momento ou imediatamente após o contato com a bola). O desenvolvimento precoce do torque de extensão do joelho faz com que a perna e o pé tornem-se lentos, consequentemente diminuindo a velocidade da bola. O alto rendimento no chute mantém estreita dependência com a não diminuição de energia gerada antes do impacto. Entretanto, a diminuição do tempo disponível para a dissipação da energia acumulada