Choque de civilizações
1)Há possibilidade de coexistência de civilizações ou o confronto imaginado é inevitável?
R: Com isso, o choque das “civilizações” passa a ser inevitável, uma vez que a noção de simples diferença é substituída por uma perspectiva de maior ou menos desenvolvimento e consequentemente impõe às identidades consideradas “menos desenvolvidas” a noção de que são dominadas.
2)Qual o papel da globalização econômica e do desenvolvimento tecnológico nesse contexto? Impedem ou fomentam o conflito?
R: Todavia a tendência de baixas em conflitos armados vem diminuindo, embora a quantidade destes conflitos tenha tomado uma direção inversa: desde o fim da Segunda Guerra Mundial vêm sendo deflagrados muito mais conflitos armados em todo o planeta do que em séculos anteriores e essa tendência parece se acentuar cada vez mais. Em síntese, o século XXI está delineando-se como um mundo em constante conflito porém com menos vítimas fatais que nos séculos anteriores.
3) Os mecanismos e organizações internacionais estão aptos a lidar com os conflitos de um mundo multipolar?
R: Os conflitos serão entre o que ele denomina de “Estados-núcleos”, outra conceituação que ele apresenta. Naturalmente, serão entre Estados pertencentes a civilizações diversas, sendo que as questões envolvidas serão as clássicas, dentro das relações internacionais de poder.
4) Até que ponto a opção pelo conflito, sob pretexto de manter a liberdade e democracia em outros países, pode ser justificada?
R: Estudando a estrutura das empresas transnacionais, verifica-se seu alto grau de dependência, apesar das aparências em contrário, com as nações a que pertencem. O prisma teórico realista permite levantar a hipótese de que, ao contrário do que se costuma ouvir, as empresas transnacionais podem não estar se sobrepondo aos Estados nacionais, mas sim tornando-se o instrumento que